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Sequência dos 3 R's: Ressentimento


Ressentir é viver na dor do passado, é manter a ferida aberta. É sentir novamente o sofrimento do trauma, culpando pessoas e situações.


Carregamos muitas mágoas e ressentimentos ao longo da vida, de toda frustração que vivemos ao perceber que o mundo não é (e nem nunca será) da forma que idealizamos. Cada pessoa é um mundo em si, com suas percepções e ações. Cada um faz o que pode a cada momento e, muitas vezes, isso pode parecer insuficiente.


Os relacionamentos são desafios intensos. É através do outro que espelhamos as nossas fraquezas, e quanto maior a aproximação, maior o espelhamento. Por isso as mágoas que sentimos de pessoas próximas tendem a ser mais intensas e machucam mais fundo, porque refletem mais internamente nosso ser.


Deste ponto de vista, podemos perceber que a mágoa não aponta apenas para o erro do outro, para a dificuldade da situação (seja o abandono, o descaso, a ofensa, etc), mas para nossas fraquezas e nossas dores. Toda a dor que o outro me causou já existia em mim, e foi apenas revelada.


Por exemplo, quando alguém muito próximo diz coisas duras a meu respeito, acabo me magoando. Esta mágoa não vem das palavras que foram ditas, mas da minha identificação com minhas dores. Talvez eu tenha criado uma imagem diferente daquela pessoa e me decepcionei (e a decepção é uma dor minha), talvez eu tenha me identificado com a crítica porque me sinto incapaz (então a baixa autoestima é minha), talvez eu me sinta injustiçada porque o que foi dito é uma mentira (e a necessidade de justiça também é minha). Portanto, cada mágoa gerada diz muito mais sobre mim do que sobre o outro.


E neste processo, para liberar o ressentimento, posso perdoar o outro e trazer um novo significado à relação. Mas, acima de tudo, devo perdoar a mim mesma, por ter me permitido magoar e pela dor anterior que já estava em mim.


E assim, libero o outro do papel de algoz das minhas dores, saio do papel de vítima, e olho com clareza para minhas dores. Ao ocupar este lugar, e perceber o outro como espelho, posso inclusive me sentir grata por me relacionar com alguém que aflore em mim os aprendizados mais preciosos.


E algumas pessoas se sentirão ainda mais injustiçadas ao ler este texto “como posso ter culpa em uma situação que fui vítima?”. Estamos falando de responsabilidade e do processo de aprendizado nos relacionamentos, estamos falando sobre sair do papel de quem vive de mágoas. Isso não dá ao outro o direito de ser cruel, porém eu sou a principal pessoa no mundo em minha defesa e é necessário sair do papel de vítima.


Outras pessoas irão pensar “ok, quero mudar, mas como fazer isso?”. E realmente não fomos educados para ter inteligência emocional e desapego suficientes para viver sem ressentir. E por isso técnicas de cura energética e reprogramação mental / emocional estão crescendo tão rapidamente pelo mundo. É possível recriar a forma com que percebemos e reagimos ao mundo, curando essas feridas mais profundas. Eu particularmente encontrei no ThetaHealing® a forma mais rápida de transformar mágoas em aprendizados e superação. E se você também quiser essa transformação, agende seu horário, ou inscreva-se em um curso.


 
 
 

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